terça-feira, 13 de agosto de 2013
O Rosário de nossa Santa Mãe
A própria natureza fez do nome "mãe", o mais doce entre todos os nomes e, do amor materno, o próprio modelo de um amor terno e cuidadoso; assim, a alma piedosa o sente, de forma tão vivaz, que não encontra palavras para exprimir, o quanto pulsa e arde, em Maria, a chama de um amor benevolente e eficaz. Isto ocorre porque Maria é nossa Mãe, não no plano natural, mas por parte de Cristo. Ela conhece mais do que ninguém, ela vê perfeitamente tudo o que nos diz respeito: as nossas necessidades na vida; os perigos públicos ou íntimos que nos ameaçam; as angústias e os males que nos rodeiam e, sobretudo, a dificuldade da luta que devemos enfrentar para a salvação de nossa alma, contra os inimigos mais encarniçados. Nessas e em tantas outras provações, nossa Mãe celeste possui, mais e melhor do que ninguém, o poder e o desejo de trazer consolo, força e auxílio, de toda espécie, a seus filhos bem-amados. Vamos nos dirigir a Maria, corajosa e ardentemente; vamos invocá-la, em nome destes laços maternais que a unem tão estreitamente a Jesus e a nós; invoquemos, com profunda devoção, sua assistência pelo modelo de oração que lhe é agradável; então, poderemos, com justa razão, repousar em segurança e alegria sob a proteção da mais perfeita de todas as mães. Papa São Leão XIII (1810-1903) Encíclica "Magnae Dei Matris", de 8 de setembro de 1892.